Cadê minha personalidade?

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Vivemos em um mundo confuso, rodeado constantemente por um estereótipo perfeito, em cada/ou todas sociedades. Claro que há lugares que isso é totalmente irrelevante, mas mesmo assim eles ainda tem seus costumes, vestimentas, etc. E pra eles aquilo é seu estereótipo perfeito a se seguir. Antigamente acredito eu que eu tinha mais personalidade do que nos dias de hoje, fico me perguntando onde foi parar a garota que usava coturnos velhos e destruídos, andava pra lá e pra cá com suas camisetas pretas, e acreditava fielmente que estava sendo o mais original que conseguia. Que acreditava que a personalidade estava ali, aparente mente naquela roupa que eu vestia. Até o momento que tudo isso virou uma moda, que todos os jovens/adolescentes estavam usando camisetas do Iron Maiden como se fosse uma moda a seguir, uma coisa extremamente legal e interessante de se ser. Não existem mais roqueiros como antigamente, e acredito que quando a mídia atingiu seu pico, não existiam mais roqueiros, não os da antiga. Posso estar sendo errada aqui falando isso, meio que afirmando. E se eu estiver errada peço desculpa pelos meus erros.

Depois que eu percebi que nada daquelas roupas eram eu, eram minha personalidade, larguei elas em algum canto esquecido da minha memória, é claro que ás vezes bate aquela saudade dos velhos tempos, e lá estou eu com minhas camisetas e spikes, procurando novas bandas pros meus ouvidos. Mas mesmo não estando com as camisetas e meus spikes ainda sou eu. Em carne e osso, se você preferir. Ás vezes eu penso que tenho um problema de inconstância, me enjoo fácil das coisas, sempre mudando os moveis de lugar, sempre tentando renovar algo que não tem jeito. Vocês podem perceber isso pelo meu Blog, quantas vezes eu já mudei o Layout dele, nem eu mesma sei, porque perdi as contas. E essa simplesmente é a segunda vez que eu mudo o nome dele, mas no Reflexões de Uma Fotógrafa, eu vivia mudando o nome, até chegar a este nome em especial. Mas o Blog acabou perdendo o sentindo pra mim, e eu o abandonei a deriva. Cada vez mais sendo esquecido da memória dos outros.

Voltando a minha personalidade, na realidade ás vezes nem eu sei quem eu sou. E quando estes dias chegam me defino como uma pessoa em aberto, aberto para conhecer novas coisas, novas bandas, novos livros, novos filmes tudo novo. Eu gosto de sair da minha zona de conforto, e de ser aberta para conhecer as coisas. Então me pergunto onde está minha personalidade no meio de tudo isso. Eu sou um pouco de cada coisa, que se transformou nessa mistureba que é minha personalidade, ao mesmo tempo que eu posso ser doce, usar meus vestidos com cara vintage, eu posso também gostar/curtir coisas mais pesadas, como Ramstein, posso achar metal excelente pra se ouvir. Eu não me rotulo mais, não sou nem Gótica, nem Roqueira, não sou Metaleira, não sou nada disso, sou somente eu. A Bruna que gosta de música clássica, e curte indie rock, que ás vezes dorme ouvindo o rock mais sujo que se tem, digam olá a Kurt Cobain. Sou aquela que gosta de vestidos floridos estilo Pin Up, mas não me defino como uma, que acha salto alto lindo, mas que sempre, sempre mesmo vai ter seu velho e bom all star do lado. Sou aquela que é apaixonada por fotografia, tanto analógica quanto digital. Que ama livros e sempre está aberta pra aceitar novas sugestões literárias. Aquela que gosta do silêncio, mas que ao mesmo tempo gosta da companhia e do carinho das pessoas. Essa sou eu, sem rótulos, somente despida para a sociedade, para mim, para vocês.

Mas no final eu te pergunto e a sua personalidade cadê, você ainda acha que é mais um rótulo na sociedade, ou é somente você e nada mais. Porque minha personalidade está ai no meio desse vuco vuco todo de palavras. Sou de diversas cores e ao mesmo tempo de nenhuma.

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